GAE – Um Ano de Realizações
No dia dois de abril o Grupo Ação Ecológica completou o seu primeiro ano de existência legal, que veio somar-se ao período anterior quando, informalmente, integrávamos o Movimento Pró-Morro da Pedreira em sua luta específica. Foram doze meses de muito trabalho, inteiramente calcado na participação voluntária de pessoas que acreditam que ainda há tempo de salvar nosso país e nosso planeta das conseqüências negativas de um equivocado conceito de desenvolvimento que ainda permeia o pensamento econômico mundial.
Os resultados desse esforço coletivo são evidentes para aqueles que acompanharam nossa trajetória, o primeiro deles dizendo respeito à própria consolidação da recém-criada entidade. Assim, cumprimos todos os requisitos legais de sua constituição e regularização perante o poder público; criamos a infra-estrutura básica necessária ao seu funcionamento e divulgação; elaboramos – e agora informatizamos – uma mala direta que nos coloca em contato regular com nossos associados, entidades e órgãos ambientalistas; ultrapassamos a marca de 100 associados – primeira meta estipulada nesse sentido e que nos confere expressiva representatividade. Além disso, temos mantido a edição bimestral do informativo "Ecologia e Ação" onde são apresentadas as lutas, conquistas e dificuldades do GAE, além de veicular para todos os seus leitores outras informações de interesse ecológico geral.
O Grupo Ação Ecológica logo se definiu como uma organização de cunho nitidamente conservacionista, o que não surpreende àqueles que conhecem a sua origem. Isso significa que a luta pela criação de novas unidades de conservação ambiental (Parques, Reservas Biológicas etc.) e pela efetiva implantação das já existentes, assim como propostas de recuperação de áreas degradadas e de proteção a espécies e ecossistemas ameaçados, se constituem em nossa principal linha de atuação. Este fato reflete-se em nossos projetos atuais: aquele que é conhecido como Projeto Pedra Branca, por exemplo, visa estudar em profundidade os inúmeros problemas que afligem aquele importante Parque Estadual e propor soluções (ou até mesmo executá-las, dependendo do caso) para eles. Outro projeto em curso busca a criação da Reserva Florestal do Pão de Açúcar, ou unidade equivalente, de tal forma que seja assegurada a integridade do conjunto dos morros da Urca e do Pão de Açúcar e de seu entorno. E a “Escalada para o Mundo”, um evento de caráter internacional que deverá acontecer pela primeira vez em setembro deste ano, pretende chamar de forma enfática a atenção do mundo para a imperiosa necessidade de se estabelecer um novo relacionamento do ser humano com o planeta que o abriga. Além disso, aproveitaremos a oportunidade para apresentar ao presidente Collor uma importante reivindicação: a regularização fundiária de todas as unidades de conservação ambiental federais do país, uma velha dívida legada por governos anteriores e que esperamos que agora seja finalmente resgatada.
O GAE encontra-se hoje cadastrado nos principais órgãos governamentais ligados à área do meio ambiente, o que tem nos proporcionado um fluxo contínuo de informações e convites para participarmos de eventos e trabalhos importantes. Assim, temos estado presentes, sempre que possível, junto à comunidade ambientalista local e a nacional, atuando em causas comuns e na preparação da Rio 92, o maior evento já realizado em todos os tempos e que, como todos sabem, acontecerá em junho do próximo ano aqui no Rio de Janeiro. Estamos participando do Fórum Estadual e do Fórum Nacional das ONGs (Organizações Não Governamentais) que integrarão a Conferência Paralela e do Grupo que foi indicado pela APEDEMA/RJ (Assembléia Permanente de Entidades em Defesa do Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro) para ocupar uma das duas vagas oferecidas pela Prefeitura às entidades ambientalistas na organização do evento paralelo – um orgulho e uma grande responsabilidade para nós.
Enfim, podemos afirmar que ao longo desse seu primeiro ano de vida formal, o GAE construiu uma sólida imagem de seriedade e dedicação que naturalmente se reverte à causa ambiental. Entretanto, nosso maior obstáculo tem sido a escassez de recursos e principalmente de tempo de seus militantes. Por esta razão, uma de nossas principais metas para os próximos doze meses é a ampliação da estrutura de funcionamento do grupo, que inclui uma sede fixa e a contratação de uma secretária para desobrigar a atual diretoria e seus colaboradores de todo um elenco de tarefas burocráticas indispensáveis porém desgastantes.
De qualquer forma, conseguimos passar bem pelas primeiras questões que nos propusemos a enfrentar e agora, mais experientes e amadurecidos, prosseguiremos confiantes em nossa linha de atuação.
André Ilha
No dia dois de abril o Grupo Ação Ecológica completou o seu primeiro ano de existência legal, que veio somar-se ao período anterior quando, informalmente, integrávamos o Movimento Pró-Morro da Pedreira em sua luta específica. Foram doze meses de muito trabalho, inteiramente calcado na participação voluntária de pessoas que acreditam que ainda há tempo de salvar nosso país e nosso planeta das conseqüências negativas de um equivocado conceito de desenvolvimento que ainda permeia o pensamento econômico mundial.
Os resultados desse esforço coletivo são evidentes para aqueles que acompanharam nossa trajetória, o primeiro deles dizendo respeito à própria consolidação da recém-criada entidade. Assim, cumprimos todos os requisitos legais de sua constituição e regularização perante o poder público; criamos a infra-estrutura básica necessária ao seu funcionamento e divulgação; elaboramos – e agora informatizamos – uma mala direta que nos coloca em contato regular com nossos associados, entidades e órgãos ambientalistas; ultrapassamos a marca de 100 associados – primeira meta estipulada nesse sentido e que nos confere expressiva representatividade. Além disso, temos mantido a edição bimestral do informativo "Ecologia e Ação" onde são apresentadas as lutas, conquistas e dificuldades do GAE, além de veicular para todos os seus leitores outras informações de interesse ecológico geral.
O Grupo Ação Ecológica logo se definiu como uma organização de cunho nitidamente conservacionista, o que não surpreende àqueles que conhecem a sua origem. Isso significa que a luta pela criação de novas unidades de conservação ambiental (Parques, Reservas Biológicas etc.) e pela efetiva implantação das já existentes, assim como propostas de recuperação de áreas degradadas e de proteção a espécies e ecossistemas ameaçados, se constituem em nossa principal linha de atuação. Este fato reflete-se em nossos projetos atuais: aquele que é conhecido como Projeto Pedra Branca, por exemplo, visa estudar em profundidade os inúmeros problemas que afligem aquele importante Parque Estadual e propor soluções (ou até mesmo executá-las, dependendo do caso) para eles. Outro projeto em curso busca a criação da Reserva Florestal do Pão de Açúcar, ou unidade equivalente, de tal forma que seja assegurada a integridade do conjunto dos morros da Urca e do Pão de Açúcar e de seu entorno. E a “Escalada para o Mundo”, um evento de caráter internacional que deverá acontecer pela primeira vez em setembro deste ano, pretende chamar de forma enfática a atenção do mundo para a imperiosa necessidade de se estabelecer um novo relacionamento do ser humano com o planeta que o abriga. Além disso, aproveitaremos a oportunidade para apresentar ao presidente Collor uma importante reivindicação: a regularização fundiária de todas as unidades de conservação ambiental federais do país, uma velha dívida legada por governos anteriores e que esperamos que agora seja finalmente resgatada.
O GAE encontra-se hoje cadastrado nos principais órgãos governamentais ligados à área do meio ambiente, o que tem nos proporcionado um fluxo contínuo de informações e convites para participarmos de eventos e trabalhos importantes. Assim, temos estado presentes, sempre que possível, junto à comunidade ambientalista local e a nacional, atuando em causas comuns e na preparação da Rio 92, o maior evento já realizado em todos os tempos e que, como todos sabem, acontecerá em junho do próximo ano aqui no Rio de Janeiro. Estamos participando do Fórum Estadual e do Fórum Nacional das ONGs (Organizações Não Governamentais) que integrarão a Conferência Paralela e do Grupo que foi indicado pela APEDEMA/RJ (Assembléia Permanente de Entidades em Defesa do Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro) para ocupar uma das duas vagas oferecidas pela Prefeitura às entidades ambientalistas na organização do evento paralelo – um orgulho e uma grande responsabilidade para nós.
Enfim, podemos afirmar que ao longo desse seu primeiro ano de vida formal, o GAE construiu uma sólida imagem de seriedade e dedicação que naturalmente se reverte à causa ambiental. Entretanto, nosso maior obstáculo tem sido a escassez de recursos e principalmente de tempo de seus militantes. Por esta razão, uma de nossas principais metas para os próximos doze meses é a ampliação da estrutura de funcionamento do grupo, que inclui uma sede fixa e a contratação de uma secretária para desobrigar a atual diretoria e seus colaboradores de todo um elenco de tarefas burocráticas indispensáveis porém desgastantes.
De qualquer forma, conseguimos passar bem pelas primeiras questões que nos propusemos a enfrentar e agora, mais experientes e amadurecidos, prosseguiremos confiantes em nossa linha de atuação.
André Ilha
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